
Cadernos bonitos¹ têm me ajudado a retomar a escrita, e a escrita tem me ajudado em um momento em que outras formas de expressão artística, como fotografia ou bordado, estão impossibilitadas por mudanças de rotina e de espaços. Os últimos meses também foram de poucas postagens e algumas distrações; corrijo uma delas agora: recentemente, saiu, pela Veredas (Revista da Associação Internacional de Lusitanistas), meu artigo orientado pela Professora Doutora Marcia Arruda Franco sobre ilhas dos amores contemporâneas.
Nele, parto da epopeia camoniana [1572] para propor uma interpretação de Uma viagem à Índia [2010], de Gonçalo M. Tavares, e Essa dama bate bué! [2018], de Yara Nakahanda Monteiro. Interessa-me a ideia de paraísos arruinados ― e a ruína me tem sido um tema de pesquisa desde o mestrado... No mais, a edição toda vale muitíssimo a leitura.
