Tristeza de ver a tarde cair
como cai uma folha.
(No Brasil não há outono
mas as folhas caem.)


Quem disse foi Carlos Drummond de Andrade em "Epigrama para Emílio Moura", poema do livro Alguma poesia (1930). No Brasil, os outonos e os não-outonos são muitos; os meus, ainda que mineira como Drummond, eu tenho sempre. Desta vez, até as 23h42 de hoje. (Como uma data de validade, ou um marco de fronteira.)
